O sistema operacional é provavelmente o software mais importante em qualquer computador. Ele é o responsável por ativar todos os periféricos e ser ambiente sobre o qual todos os outros programas rodam. A história do Linux começou em 1991, quando Linus Torvalds começou a trabalhar no desenvolvimento de um sistema Unix para rodar em seu 386. Na época o único sistema similar era o Minix, um sistema para uso acadêmico, que era bastante limitado. No início, Linus usava o Minix para rodar os programas de desenvolvimento, mas apartir de certo ponto, ele passou a usar o próprio Linux
De inicio, o Linux era um projeto muito pequeno, o hobby de um único programador. Entretanto, ele tinha uma grande vantagem em relação aos sistemas Unix que precederam: O simples fato de ser GLP (General Public License) Isso permitiu que outros programadores adotassem o projeto passando a contribuir com melhorias chegando ao que temos nos dias de hoje.
Ao ver micros com Linux em exposição nas lojas e em mercados, tenha em mente que esta e apenas a ponta do iceberg. O uso do Linux em micros domésticos, pelo grande público, e uma coisa relativamente recente. Antes de chegar aos desktops, o Linux cresceu entre os desenvolvedores e usuário avançado dominou os servidores, invadiu o mundo dos dispositivos embarcados (celulares, roteadores, pontos de acesso Wireless e até mesmo modem ADSL e se tornou o sistema dominante dos supercomputadores
Segundo o site WWW.top500.org (que mantém um ranking atualizado dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo) em julho de 2006 eram 370 dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo rodavam diferentes versões do Linux. Dos restantes
O Kernel
Hoje em dia quando falamos em Linux estamos normalmente nos referindo à plataforma como um todo, incluindo as diferentes distribuições e softwares. Mas, inicio tínhamos apenas o kernel desenvolvido pelo Linus Torvalds. Ele (O kernel) é a peça fundamental do sistema responsável por prover infra-estrutura básica necessária para que os programas funcionem. O Kernel é algo comum em todas as diferentes distribuições
O kernel é o responsável por dar suporte aos mais diferentes periféricos: Placas de rede, som e o que mais você tiver no micro. Uma nova versão sempre traz suporte a muita coisa nova, o que faz diferença para quem pretende trocar de PC em breve
No entanto apesar de toda importância o grande objetivo dos desenvolvedores é que o Kernel seja invisível. Ele deve fazer seu trabalho sem que você se preocupe com ele
Ambientes gráficos (interface Gráfica)
O KDE e o Gnome são os dois ambientes gráficos mais usados no Linux, dividindo a preferência dos usuários e das distribuições. Ambos rodam sobre o servidor X, usando os recursos oferecidos por ele. O X cuida do acesso à placa de vídeo, teclado, mouse e outras funções "base", enquanto o KDE ou Gnome cuidam da interface que é mostrada a você.
Distribuições Linux
Uma Distribuição Linux (ou simplesmente distro) é composta do kernel Linux e um conjunto variável de software, dependendo de seus propósitos. Essa coleção de software livre e nâo-livre são criadas e mantidas por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o grupo Linux. Dentro as maiores, distribuídas em CDs ou DVDS, podem-se citar: Conectiva (braço brasileiro da Mandriva)
Kurumin (brasileira) Debian, Fedora, Red Hat, Slackware, SUSE, Ubuntu, dentre outras. A maior diferença é a organização e pré configuração dos softwares. Não é possível responder de forma ampla qual é a melhor distribuição de Linux a melhor sempre será a que atender mais perfeitamente as suas necessidades.
Para um sistema operacional ter utilidade, é necessário que existam programas que desempenhem atividades específicas. Com o Linux é diferente. A diferença é que os programas principais como navegador para Internet, pacote ‘tipo Office, entre vários outros programas -, já vêm junto com a distribuição, sem a necessidade de instalar aparte, embora seja possível adquirir outros programas para Linux em fontes de terceiros, caso naja necessidades de outros tipos de programas.
Shell (Interface ou lnterpretador de Comandos)
Os interpretadores de comandos permitem aos usuários emitirem vários comandos, o que requer ao usuário conhecer tais comandos e seus parâmetros, além da sintaxe da Linguagem interpretada. A partir da década de 1960, a interação do usuário com computador era primariamente realizada através de linha de comando.
Na década seguinte os pesquisadores começaram a desenvolver interfaces gráficas para fornecer maneiras mais simples e lógicas para a interação com a máquina, o que modelou o avanço da informática, com o surgimento de novos dispositivos periféricos como o mouse isso possibilitou que leigos pudessem aprender rapidamente a utilizar o computador.
Apesar disso, mesmo atualmente as interfaces textuais de interpretação de comandos ainda são bastante utilizadas em conjunto com interfaces gráficas, pois para algumas tarefas elas se tornam muito mais eficientes para realizar operações.
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